A 1°reunião extraordinária do GT Pedala BH para discutir o plano de ações por mobilidade, aconteceu no dia 1° deste mês de junho, e teve um quórum de 20 pessoas. Entre elas estavam, membros da BH em Ciclo, da Secretaria de Planejamento Urbano, BHTrans, Sudecap, e atores da sociedade civil interessados na pauta da bicicleta.

A discussão teve início com Eveline (BHTrans) fazendo uma apresentação sobre o que tem sido feito pela mobilidade por bicicleta na BHTrans, desde 2005. Falou da implantação das primeiras ciclovias, processo que se iniciou em 2010, sem nenhuma consulta à sociedade civil. E em 2012, o surgimento de um grande número de pessoas (maioria de ciclistas) manifestando a sua insatisfação com o processo. A partir de então a criação do GT Pedala BH, em janeiro de 2013.

Desta forma, Eveline deu aos novos integrantes da reunião, um panorama do cenário da bicicleta em Belo Horizonte e passou a palavra para André Luiz (BHTrans), para que fosse feita a apresentação da proposta, por ele elaborada, de orientação do trabalho. André apresentou primeiro o que se têm a ser feito sem necessariamente estar elaborado, e depois apontou os detalhes que faltam para os projetos que já estão aprovados, que carecem apenas de implantação.

Logo após, abriu-se para o debate e as falas subsequentes foram dos membros da BH em Ciclo. Começaram complementando a fala com os tópicos que não estavam ali contemplados, e fazem parte da lista de prioridades descritas na carta ao Prefeito, enviada em fevereiro deste ano. Depois questionaram a respeito da necessidade de se pensar a mobilidade por bicicleta, para além de realizações pontuais, mas como uma política que busque contemplar a todos elementos que a envolvem. Propuseram como documento de orientação, o PlanMob.

As falas giraram entre os presentes, que colocaram as perspectivas e limitações do ponto de vista das instituições ali representadas, e ao final optou-se pela criação de grupos de trabalho. Para que, de acordo com indicadores destacados no PlanMob, os participantes da reunião pudessem contribuir com mais especificidade, e os encaminhamentos tivessem em suas bases um maior aprofundamento.

Decidiu-se pela criação dos seguintes grupos: Circulação e Infraestrutura; Comunicação, Mobilização e Educação; Financiamento; Governança e Transparência; Integração Moral e Compartilhadas; Legislação, Produção de dados e Conhecimento. E ao final, foram criados em plataformas virtuais de compartilhamento, para que pudessem ser alimentados e debatidos os longo da semana, até a próxima reunião.