cade ciclovia venda nova

 

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Que o sistema cicloviário da capital mineira cresce a passos de tartaruga não é novidade para ninguém. Entretanto, agora estamos no absurdo de talvez entrar em retrocesso e por isso devemos nos mobilizar.

Enquanto as grandes megalópoles mundiais expandem seu sistema cicloviário para tornar as cidades para as pessoas, a Prefeitura de Belo Horizonte juntamente com a BHTrans e a Câmara dos Vereadores às escondidas da sociedade discutem a retirada de ciclovias da regional Venda Nova!

A expansão da rede dessas regionais já tem recursos garantidos pela ANTP/BIRD, mas encontra-se parada por entraves institucionais que podem desperdiçar os recursos que já foram gastos e ainda gastar mais com a remoção para atendimento ao interesse de individuais, principalmente de comerciantes.

Através dos recursos disponibilizados pela ANTP/BIRD foi assegurada a execução de aproximadamente 12% da rede prevista para a regional Venda Nova (https://goo.gl/e0x7IF).

Pela última pesquisa Origem-Destino da Região Metropolitana de Belo Horizonte (2012), entre os bairros de maiores produção e atração de viagens por bicicleta temos Venda Nova, Santa Mônica e Santa Amélia, justamente na região que estão sendo implantadas as ciclovias.

Portanto, essas ciclovias não só induzem uma demanda, mas visam garantir a segurança de deslocamentos já existentes.

Podemos citar várias outras justificativas para a implantação de vias cicláveis, conforme aponta o Vá de Bike (http://goo.gl/1fXq72).

No entanto, é muito importante desmistificar a falácia que Belo Horizonte não é uma cidade ciclável pelo seu relevo. A resposta disso está em uma frase: ‘Onde há morro, há vale’.

Vejamos um trecho do Diagnóstico Preliminar do Sistema de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (http://goo.gl/ktDg8P):

‘Belo Horizonte apresenta um relevo tipificado por espigões, colinas de topo plano a arqueado e encostas de declividades variadas. Esse relevo acidentado encontra expressão máxima na serra do Curral, limite sul do município.

Entretanto, as declividades do relevo em direção aos eixos norte, leste e oeste, entre 0 e 15%, correspondem a cerca de 55% (35% para declividades entre 0 e 10%) do território da cidade. Nessa região se localizam os principais eixos viários e as áreas mais apropriados para a implantação de infra-estrutura cicloviária’.

Os segmentos cicloviários existentes hoje na cidade ali se localizam, sendo essas áreas as que apresentam potencial para a expansão da rede cicloviária municipal.’

Portanto, não há justificativa para retirar ciclovias, e sim para implantar mais para induzir mais demanda, garantir mais segurança e tornar a cidade cada vez mais das pessoas.

Status Ciclovias em Venda Nova – Recursos ANTP/BIRD (Fonte: GT Pedala BH):

  • Farmacêutico Raul Machado: Aguarda alteração de circulação para início de sinalização há meses;
  • João Samaha: Sinalizada horizontalmente há meses. Veículos estacionam livremente. Aguarda decisões internas PBH/BHTrans/CMBH;
  • Ministro Oliveira Salazar: Sinalizada horizontalmente e verticalmente há meses, mas com placas tampadas. Veículos estacionam livremente. Aguarda decisões internas PBH/BHTrans/CMBH;
  • Augusto dos Anjos: Sinalizada horizontalmente e verticalmente há meses, mas com placas tampadas. Falta ajustes na sinalização e veículos estacionam livremente. Aguarda decisões internas PBH/BHTrans/CMBH;
  • Elias Antônio Issa: Sinalizada horizontalmente e verticalmente, em operação. Falta conexão com a Av. Vilarinho pela Av. Baleares.

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