Na útima reunião do GT Pedala BH, realizada no dia 05/11/14 foi anunciada pelos representantes da BHTrans a confirmação do recebimento de verba do governo federal, referente ao PAC – Pacto Mobilidade, para a realização de obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte. A verba está dividada em 5 eixos, sendo 4 para o transporte público (BRT e ônibus) e 1 para o transporte não motorizado por bicicletas.

Sendo assim, está prevista, até 2016, a construção de 150km de ciclovias que abastecerão a rede de transporte público pela cidade, incluindo todas as regionais, exceto a centro-sul. A elaboração dos projetos cicloviários ainda não começou e, por isso, é importante a participação de ciclistas nessa fase do processo para pensarmos, juntos, os locais onde serão implantadas essas novas ciclovias.

A BH em Ciclo convida a todos os cidadãos interessados a participar de uma oficina aberta, no dia 19/11, na qual a BHTrans apresentará o PAC – Pacto Mobilidade e discutiremos metodologias para a avaliação dos locais que podem receber os 150km de ciclovias, que balizará a elaboração dos projetos cicloviários.

O encontro será na Casa do Jornalista (av. Álvares Cabral, 400 – Centro), às 19h.
Não perca! E vá de bici, pois o local possui bicicletário ;)

Confirme presença no evento: http://a.bhemciclo.org/1utsBOm

Arquivos com a proposta inicial da PBH/BHTrans sobre os 150km: http://we.tl/UsetVLQhp2

 

lançamento

 

Esclarecimentos sobre o recurso garantido à PBH/BHtrans, fornecidos na lista de e-mail do GT Pedala BH:

Estou enviando os arquivos com as propostas para os 150 km de infraestruturas cicloviárias alimentadoras do transporte coletivo e fazendo alguns esclarecimentos: http://we.tl/UsetVLQhp2

Recebemos recentemente a notícia de que fomos aprovados para um financiamento grande ligado ao Pacto pela Mobilidade, sendo que uma parte desse financiamento refere-se à implantação de ciclovias alimentadoras da rede de transporte coletivo (corredores e estações).
O financiamento para esse projeto é de 22 milhões e a rede cicloviária deve estar implantada até dezembro de 2016. Ressalto que os 150 km definidos foram extraídos da rede cicloviária original prevista no PlanMob – BH.
Assim que recebi essa notícia e fui encarregada de desenvolver o Termo de Referência – TR para contratação dos projetos, que serão licitados formalmente pela SUDECAP, mas coordenados por nós, aqui da BHTRANS, mais especificamente por mim e por um Supervisor da Gerência de Projetos, pensei ser a grande oportunidade de desenvolvermos um trabalho como há tempos estamos pensando em fazer, mas que por uma série de razões não temos conseguido: de forma articulada com os ciclistas desde sua concepção.
Pensando nos meus prazos, que são exíguos, para não perdermos as formalidades para obtenção do financiamento, pensei em minutar o TR da seguinte forma: Concentro no TR as formalidades de contrato, as definições prévias das áreas de intervenção, as possibilidades de tipologia de ciclovias a serem adotadas, as definições dos produtos que queremos receber da(s) empresa(s) vencedora(s) da licitação e indico nesse mesmo TR, que em Belo Horizonte temos por objetivo fazer a gestão do Programa Cicloviário com ciclistas e que portanto, na data da assinatura do contrato da empresa vencedora, a mesma receberia um documento (cujo nome defini preliminarmente como: Relatório de vistoria e indicação de tipologia de infraestrutura cicloviária – GT Pedala BH.
Esse documento seria construído de forma participativa por ciclistas e entidades ligadas ao ciclismo urbano (com o apoio da Bhtrans, caso julguem necessário), que após vistoriarem as vias indicadas no TR como passíveis para receberem as ciclovias, fariam uma proposta sobre a tipologia cicloviária mais adequada àquele trecho.
Esse relatório será repassado como referência para a concepção e desenvolvimento dos projetos cicloviários, provavelmente no início de março de 2015, quando acreditamos que a licitação esteja concluída.
É importante dizer que está sendo solicitado na licitação que sejam elaborados Diagnóstico, Estudos Preliminares, Projetos Básicos e Projetos Executivos das ciclovias propostas e que, eventualmente algumas propostas indicadas no Relatório dos ciclistas não poderão ser atendidas integralmente, o que deverá estar justificado pela empresa vencedora da licitação.
IMPORTANTE: Coloquei essa proposta como ideia na última reunião do GT. Todas as etapas previstas para elaboração de um projeto cicloviário estão claramente descritas no TR. Portanto, não estamos repassando aos ciclistas parte do trabalho a ser desenvolvido pela empresa. Pelo contrário, nossa intenção foi, de fato, fazer um trabalho mais amadurecido por todos.
Caso acreditem não ser possível a realização do relatório, daremos andamento normalmente, às contratações que estão sob nossa responsabilidade.
Caso, julguem possível a realização do trabalho, discutiremos a metodologia a ser aplicada, os apoios necessários, enfim.
E por fim, em relação aos questionamentos feitos sobre as oficinas referentes às ciclorrotas do centro, informo que sim, o resultado desse trabalho está ainda suspenso na Bhtrans. Não obtivemos disponibilização de recursos para contratação dos estudos que pretendíamos realizar, o que esperamos que possamos fazer no próximo ano.
Porém, a realidade dos 150 km de ciclovias é completamente diferente. A área afetada e as vias definidas não são na Área Central, os recursos estão disponíveis e os prazos para aplicá-los são bastante curtos, o que nos mobiliza a fazer um trabalho articulado.