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Belo Horizonte tem muito a aprender com seus cidadãos, em todas as esferas da sociedade.
Pouco a pouco, a capital das alterosas vai despontando mais e mais iniciativas de ocupação do espaço público de maneira criativa e consciente.  Desde a Praia da Estação iniciada há 3 anos, passando pelo Escorrega na Praça do Papa e o Carnaval de rua bombando em 2013,  os moradores da cidade vem ocupando e disseminando informação.
Com as bicicletas e ciclistas não poderia ser diferente. Após 2 audiências públicas em 2012, criação de umaassociação de ciclistas urbanos e maior pressão nas ruas, redes sociais e na mídia resultaram na criação de um grupo de trabalho junto à BHTrans para debater os projetos e execuções do Pedala BH. Não é uma garantia de que vamos ter nossa voz ouvida, mas é um passo importante para que as políticas públicas deixem de ser migalhas para se tornarem realmente úteis.
Na mídia impressa, falada e televisiva, fica clara a necessidade de diálogo do poder público com os principais interessados nas ações implementadas, através de reportagens que demonstram a insatisfação da população (sob diversos ângulos) com os projetos públicos implementados na cidade. Sem planejamento, campanhas educativas, ações de punição, construção de bicicletários e estímulos ao uso da bicicleta como transporte, não há como sustentar o Pedala BH apenas pela simples construção de ciclovias e ciclofaixas pela cidade.
Vídeo (MG TV): Flagrantes mostram ciclovias ocupadas por motos, carros e pedestres em BH
Jornal (Estado de Minas): Novas ciclovias em BH agora terão o aval de ciclista
André Schetino: Belo Horizonte e as bicicletas: pedalar na cidade é possível
A existência de diversos grupos para pedalar, o sucesso do Bike Anjo BH, a sempre mutante Massa Crítica, iniciativas criativas como o Pedal de Salto Alto,  a Cicloficina  BicicineVelódromo da Raul Soares e o Alleycat race entram de vez para o cenário da cidade, e ajudarão a estabelecer a cultura do uso da bicicleta, vencendo omimimi calcado no mentiroso mito: “o relevo de BH não permite pedalar”.
São muitos desafios a vencer e não há um inimigo a eliminar.  Pedestres merecem o mesmo respeito nas ciclovias, que exigimos dos motoristas para conosco nas ruas. Aja com cortesia ao encontrar um pedestre na ciclovia.
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Fonte:http://www.revistabicicleta.com.br/

Publicado inicialmente em http://mountainbikebh.com.br/site/index.php/ciclistas-constroem-novos-cenarios-em-belo-horizonte