Com a bicicleta, o cidadão/ciclista se aproxima da realidade de sua cidade. Isso acontece por se estar em contato direto com ela, sem nenhum tipo de proteção material ou bolha. É o corpo, nossa liberdade, nossa vida, em contato expresso com o ar do coletivo.
Dessa forma, ao se pedalar, compreende-se melhor os fluxos cotidianos de uma cidade, vê-se vida nos cidadãos e observa-se ínfimos detalhes da conjuntura urbana.
A partir dessa ótica, o ser humano passa a ser capaz de empoderar-se do que é seu, do espaço público, de sua cidade. Nesse momento, os laços de indivualismo começam a ser quebrados e a compreensão da cidade como arena coletiva toma o lugar que perdeu ao longo dos anos.
Ilare ilare iê, ô ô ô!
que bom